Epic Games está apoiando causa que ameaça a Apple
A Empresa estaria a favor de um projeto de lei contra a Apple e o Google, segundo o New York Times.
A novela sobre a retaliação da Epic Games não terminou e parece que ainda tem muito chão pela frente. Segundo o jornal americano, The New York Times, a empresa estaria apoiando um projeto de lei contra a Apple e o Google.
Na semana passada, um projeto de lei contra a App Store e Play Store entrou em pauta no Senado do estado da Dakota do Norte. O polêmico projeto visa limitar as exclusividades impostas pelas tais lojas digitais a fim de impedir que as empresas exijam que apenas suas plataformas e métodos de pagamentos próprios sejam utilizados por desenvolvedores. A Apple chegou a declarar que a iniciativa “ameaça destruir o iPhone”.
promovida por influenciadores da Epic Games com o apoio da Coalition for App Fairness (grupo formado para questionar os termos da App Store), o processo pode custar bilhões de dólares para a Apple e o Google. O jornal também afirma que Lacee Bjork Anderson seria uma das influenciadoras envolvidas, que alega estar sendo paga pelas tais empresas, mas que ainda faltam votos para o avanço do projeto.
E se o projeto avançar?
Se aprovado, a lei impedirá que lojas de aplicativos privem o uso de transações feitas a partir do próprio desenvolvedor.
A Apple alega que a iniciativa “ameaça destruir o iPhone” e trazer diversos empecilhos quanto à segurança e privacidade de dados pessoais e questões relacionadas ao desempenho do Smartphone.
Isso seguido de uma sequência de outros processos envolvendo a Epic e Apple pelo mesmo motivo, não deixando a estranhar o envolvimento da empresa. Mas também há outros interessados no andamento dessa pauta, como autoridades do estado, já que isso poderia facilitar quanto às normas que regulam a conduta e organização de empresas corporativas.
Mesmo com somente a Dakota do Norte como palco dessas atividades, o empresário dinamarquês Heinemeier Hansson, afirma que além de representar um golpe significativo contra as políticas da Apple, há a possibilidade do feito encorajar outras empresas a contestarem a gigante da tecnologia.